ajoelhar-se diante de estátuas
é o único gesto possível
de quase realização
do amor
dissolver os nós
no tudo-eu
que se recruza
rizoma do instante
reinvenção contínua
do sentido primevo que nos escapa
insinua-se deus onde a linguagem falha
nesse ponto é indiscutível
essa capacidade
de migalha
reclamar o todo
evocar os astros
na ingênua pretensão
de desvelar no caos
na aparente dissolução
um mero presságio
de mais estável constelação
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